O Conservatório em Montelavar

No dia 02 de julho, sábado, o Conservatório de Música de Sintra (CMS) e a Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense (SFBUM) celebram o estabelecimento de uma nova parceria com uma tarde de ateliês musicais para crianças e um concerto pela banda filarmónica da SFBUM e pelo Jazz Ensemble do Conservatório.

Da já longa relação institucional entre as duas associações nasce, a partir de setembro, um pólo do Conservatório nas instalações da SFBUM, com propostas diferenciadas de ensino da música dirigidas à comunidade local de crianças e jovens. Sempre em estreita articulação com os objetivos da SFBUM e enquadrada na experiência de quase 50 anos do CMS, a oferta educativa proposta reflete um carinho especial pelos instrumentos de Sopros e Percussão, bem como uma forte aposta na faixa etária do 1º ciclo com aulas de Iniciação Musical.

No sábado, 02 de julho, o Conservatório dinamiza nas instalações da SFBUM,  dois ateliês
"À descoberta da música", das 14h30 às 15h15 para crianças dos 6 aos 9 anos, e das 15h30 às 16h15 para jovens dos 10 aos 14 anos.
A participação é gratuita, mediante inscrição através do formulário disponível nesta página.

Às 16h30, sobem ao palco o Jazz Ensemble do Conservatório de Música de Sintra, com um programa diversificado, que inclui obras de compositores conhecidos do meio jazzístico como Wes Montegomery, Sonny Rollins ou Benny Golson, mas também do universo da pop-rock como Radiohead ou Jack White, ou uma interpretação da Canção de Embalar, de José Afonso.
O concerto termina com a apresentação da Banda Filarmónica da casa, sob a direção do maestro Jorge Leiria.

Esta iniciativa conta com o apoio da União das freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar e da Câmara Municipal de Sintra, no âmbito do Protocolo celebrado com o DPA – Departamento de Cultura e Património da Câmara Municipal de Sintra.

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Banda da Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense
Nos finais do século XIX, mais concretamente em 06 de Outubro de 1890, um grupo de Montelavarenses juntou-se fundando a coletividade que tem por nome “Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense”.
Esta coletividade, filiada na Federação das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto do Distrito de Lisboa, foi em 30 de Outubro de 1978 considerada “Pessoa Coletiva de Utilidade Pública”. À data da sua fundação nasceu também a sua Banda Filarmónica, que conta já com 131 anos de
existência. Muitos foram os acontecimentos que marcaram a história desta banda centenária, que sempre primou pela divulgação musical, tanto em território nacional como além-fronteiras. Em 1971, participou no 2º Concurso Nacional de Bandas de Música Civis da F.N.A.T., em 1ª
categoria, obtendo um 3º prémio.
Em 1981 foi convidada a atuar em Kerkrade (Holanda), no “Wereldmuziekconcours”, onde obteve um 3º lugar, em 2ª categoria. Em 1985 recebeu a Medalha de Ouro de 1º Grau e Mérito Municipal, atribuída pela Câmara Municipal de Sintra.
Nos anos 1987 e 1991 deslocou-se a Alsfeld (Alemanha) para participar no concurso “Deutschland Pokal”, classe orquestra, sendo distinguida com um 2º e 5º lugar respetivamente.
Em 1992 foi-lhe atribuído, pelo Presidente da República, o título de “Membro Honorário da Ordem do Mérito”. Nesse mesmo ano participou no espetáculo “Embaixada da Juventude Portuguesa à Expo’92”, para as comemorações do Dia de Portugal na Exposição Universal de Sevilha (Espanha).
Em 30 de Abril de 2006 participou no Concurso de Bandas do Ateneu Artístico Vilafranquense, em 3ª categoria, obtendo um 1º lugar.
Nos últimos 50 anos sucederam-se respetivamente na direção da Banda, os seguintes maestros: Modesto Alves Velho, Álvaro Sousa, Domingos Canhão, Agostinho Caineta, António Monteiro, Délio Gonçalves, Paulo Guia, Jaime Rêgo, Marco Barroqueiro e João Panta Nunes.
Atualmente a banda é dirigida pelo maestro Jorge Leiria.

Jazz Ensemble
O Jazz Ensemble foi formado no ano letivo 2012/13 e integra alunos que frequentam o Curso Secundário de Música. O intuito de criação deste grupo foi o de proporcionar aos alunos a oportunidade de executarem outras tipologias estilísticas distintas das que habitualmente são trabalhadas durante o curso de instrumento e para as quais é necessário o desenvolvimento de competências particulares como o decalque de melodias e ritmos e a improvisação.

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