Mais do que escrever, Manoel de Barros talvez vivesse em permanente estado de Poesia, como uma criança e os seus amigos imaginários. A sua musa podia ser um pente, uma árvore, "um chevrolé gosmento" ou "todas as coisas cujos valores podem ser disputados no cuspe à distância". No seu dom de observar e encantar-se com as coisas mais simples e corriqueiras, partilhou com os seus leitores palavras maravilhosas e intrigantes, que quase sorriem sozinhas. E como extra, aqui fica o documentário Só Dez por Centro é Mentira que inclui sequências de entrevistas inéditas ao escritor, versos de sua obra e depoimentos de leitores. A quem for dado a brincar com as palavras deixo o desafio de olharem para os objetos mais insignificantes que tenham em casa com olhos de Poesia :) Catarina Coelho
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Dezembro 2024
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